AVALIAÇÃO DO FOTOPERÍODO E DURAÇÃO DO PROTOCOLO COM PROGESTÁGENO SOBRE A CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE PROGESTERONA EM OVELHAS INSEMINADAS EM TEMPO FIXO
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v20i2.37888Palavras-chave:
ciclo estral, IATF, ovinosResumo
Os objetivos do presente trabalho foram: avaliar, na primavera e verão (novembro a março), a concentração plasmática de progesterona em ovelhas lanadas e deslanadas criadas no oeste paulista; avaliar a concentração plasmática de progesterona em função do tempo de permanência do progestágeno (6, 9 ou 12 dias) em protocolo de inseminação artificial em tempo fixo (IATF). No experimento 1 foram utilizadas 12 ovelhas mestiças: 6 padrão Texel (Te) e 6 Santa Inês (SI), nas quais foram feitas, entre novembro e março, sete colheitas de sangue (C1 a C7), por venopunção da jugular, para posterior dosagem de progesterona (P4)por radioimunoensaio (RIA). No experimento 2 foram utilizadas 38 ovelhas Te e SI divididas aleatoriamente em três grupos: G-6 (n= 13); G-9 (n= 13); e G-12 (n= 12). Inicialmente cada ovelha recebeu uma esponja intravaginal de progestágeno (D0) que permaneceu por 6 (G-6), 9 (G-9) ou 12 dias (G-12). Na retirada da esponja foram administrados, por via intramuscular, 0,1315 mg de prostaglandina F2α (PGF2α) e 300 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG). A IATF, por via laparoscópica, foi feita a partir de 50 horas após a retirada do progestágeno. Trinta dias após foi realizado diagnóstico de gestação através de ultrassonografia transabdominal. Exp. 1. Com exceção da colheita 7 (C7), em todas as outras o grupo SI apresentou concentração de P4 estatisticamente superior (P<0,05) ao grupo Te. Exp. 2. No momento da retirada do progestágeno o G-12 apresentou concentração de P4 significativamente (P<0,05)menor (0,342 ng/mL) que o G-6 (1,684 ng/mL) e G-9 (1,762 ng/mL). No entanto não houve diferença na taxa de prenhez entre os grupos G-6 (76,9%), G-9 (61,5%) e G-12 (91,6%). As ovelhas SI apresentaram concentração plasmática de P4 maior que as ovelhas Te nos períodos avaliados. A duração da permanência do progestágeno não afeta a taxa de prenhez em ovelhas.
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