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CARACTERÍSTICAS DO LEITE CRU E DO QUEIJO MINAS ARTESANAL DO SERRO EM DIFERENTES MESES

Silvania Pereira Figueiredo, Cleube Andrade Boari, Paulo de Souza Costa Sobrinho, Ana Carolina Sampaio Dória Chaves, Rafael Bolina da Silva, Helenita Bárbara Fonseca Silva

Abstract


Objetivou-se avaliar características do leite cru e do queijo Minas artesanal do Serro, Minas Gerais, produzidos em diferentes meses. Amostras foram coletadas em janeiro, março, maio, julho, setembro e novembro de 2013. No leite cru foi determinada a acidez titulável, densidade, gordura, umidade, massa seca, proteína, lactose, resíduo mineral fixo, coliformes totais e termotolerantes, Staphylococcus spp., Staphylococcus coagulase positiva, bactérias láticas e micro-organismos aeróbios mesófilos. Nos queijos foram realizadas as análises mencionadas, exceto densidade e lactose. Também foi determinado pH, atividade de água, firmeza, adesividade e cor (L*a*b*, croma e matiz). Houve variação (P<0,05) na acidez, lactose, contagens de coliformes termotolerantes e bactérias láticas no leite cru. Dentre estas, ressalta-se a maior acidez e menor teor de lactose em janeiro, março, julho, setembro e novembro, meses que também apresentaram maiores contagens de coliformes termotolerantes e bactérias láticas. Nos queijos houve variação, ao longo dos meses, para pH, acidez, gordura corrigida para a massa seca, massa seca, firmeza, adesividade, intensidade de verde (−a*), intensidade de amarelo (b*), croma (C), atividade de água, contagens de coliformes termotolerantes e Staphylococcus spp. Os resultados sugerem que o teor umidade, massa seca e gordura corrigida para massa seca dos queijos são suscetíveis à umidade relativa do ar e variações nestes parâmetros influenciam a firmeza, adesividade, atividade de água e cor. Assim como no leite, nos queijos foram observadas maiores contagens de coliformes termotolerantes e de Staphylococcus spp. em janeiro e novembro, os quais apresentam maior índice pluviométrico e temperatura mais alta.


Keywords


cor; físico-química; microbiologia; sazonalidade; textura.



DOI: http://dx.doi.org/10.5380/avs.v20i1.37243