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PERFIL HEPÁTICO E ELETROLÍTICO DE CÃES IDOSOS SADIOS OU COM DOENÇA RENAL CRÔNICA TRATADOS COM O ANTIOXIDANTE N-ACETILCISTEÍNA

André Luiz Baptista Galvão, Marileda Bonafim Carvalho

Abstract


A N-acetilcisteína (NAC) tem sido empregada na proteção renal e hepática em modelos experimentais.  O objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos do tratamento com NAC sobre o perfil hepático e eletrolítico de cães idosos saudáveis ou com doença renal crônica (DRC) naturalmente adquirida, nos estágios 1, 2 e 3, e clinicamente estáveis. Quatro grupos de cães idosos (9 a15 anos) foram avaliados, compreendendo o grupo normal controle (N-C; n = 4), grupo normal tratado (N-T; n = 5), grupo doente renal crônico controle (DRC-C; n = 5) e grupo doente renal crônico tratado (DRC-T; n = 4). Os grupos N-T e DRC-T foram submetidos ao tratamento com NAC (VO) na dose de 10 mg/kg b.i.d, durante 60 dias. Os grupos N-C e DRC-C não foram submetidos a qualquer tipo de tratamento. A concentração sérica de proteína total (Spt), albumina (SAlb), alanina aminotransferase (SALT), fosfatase alcalina (SFA), sódio (SNa), potássio (SK), fósforo (SP), cálcio total (SCat) e cálcio iônico (SCai) foram os parâmetros avaliados previamente, 15, 30, 45 e 60 dias após o tratamento com NAC. Os dados foram comparados estatisticamente por ANOVA para medidas repetidas, seguido pelo teste Tukey (α = 0,05). A NAC não exerceu qualquer efeito sobre o perfil hepático dos cães estudados. A SNa no grupo N-T (149 ± 4,99 mg/dL) foi superior, em relação ao N-C (141 ± 1,32 mg/dL) (P<0,05). Na comparação múltiplas de médias do SK e SCat no grupo N-T a média aos 15 dias de tratamento (4,94 ± 0,38 mEq/L; 12,37 ± 0,45 mEq/L) foi superior em relação a média basal (4,26 ± 0,22 mEq/L; 10,13 ± 0,56 mEq/L). Concluiu-se que a NAC, em relação aos parâmetros analisados, promoveu em cães idosos sadios, o aumento de SNa, SK e SCat. 


Keywords


albumina; cálcio; potássio; sódio



DOI: http://dx.doi.org/10.5380/avs.v19i2.33156