PRESENÇA DE FUNGOS COM POTENCIAL PATOGÊNICO EM INSTRUMENTOS DE TOSA
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v19i2.32998Palavras-chave:
pet shops, lâmina, rascadeira, banhoResumo
As dermatopatias correspondem a maioria dos atendimentos realizados em clínicas veterinárias de pequenos animais. Dentre essas, as micoses cutâneas comumente diagnosticadas são dermatofitose, malasseziose e candidose. Além disso, os cuidados com animais de estimação cresceram auxiliados pelo surgimento de pet shops. O objetivo foi isolar e identificar leveduras e dermatófitos em instrumentos de tosa de ambientes veterinários em Pelotas, RS, Brasil. Em pet shops, consultórios e clínicas veterinárias foram coletadas amostras de rascadeiras e lâminas da máquina através de swabs estéreis e impressão em placas com ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol, azeite de oliva e ciclohexemida, incubadas a 25º e 37ºC, por até 15 dias. As colônias filamentosas foram identificadas conforme as características do grupo dermatófitos e as leveduras, através de método automatizado. A análise de frequência de isolamento foi realizada pelo método qui-quadrado. Foram coletados 1 hospital veterinário, 4 clínicas, 4 consultórios veterinários e 6 pet shops resultando em 150 amostras, sendo 80 da lâmina da máquina de tosa e 70 da rascadeira. O isolamento fúngico foi obtido em 58 amostras, das quais 58,6% eram da lâmina da máquina de tosa e 41,4% da rascadeira, resultando em 78 isolados leveduriformes; uma vez que não foram isolados fungos filamentosos do grupo dermatófitos. Malassezia pachydermatis foi a mais frequentemente isolada, tanto nas amostras da lâmina da máquina de tosa quanto nas da rascadeira, enquanto que, Trichosporon sp. foi isolado somente nas da rascadeira. Assim, a lâmina da máquina de tosa foi a mais contaminada, com predominância de M. pachydermatis, entretanto, nenhum dermatófito foi isolado.
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