TÉCNICAS OPERACIONAIS, BEM ESTAR ANIMAL E PERDAS ECONÔMICAS NO ABATE DE AVES.
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v19i1.32027Palavras-chave:
condenações, contusões, frango, manejo pré abate, prejuízosResumo
Esse estudo objetivou avaliar o impacto econômico a partir das perdas por mortalidade de aves na chegada ao estabelecimento, incidência de contusões, perfil e frequência da ocorrência de alterações sanitárias durante o abate e aspectos visuais da qualidade da carne de aves abatidas e mortas, entre junho de 2011 e maio de 2012 - 217 dias de abate - com um corte para avaliação dos procedimentos de manejo pré-abate em dois dias divididos em “sem treinamento para bem estar animal” e “com treinamento para bem estar animal”, respectivamente, em uma granja e em um frigorífico sob inspeção estadual na cidade de Conceição da Feira - Bahia. Foram medidos os índices de rejeição por lote abatido, rejeições parciais e totais, suas principais e respectivas causas. Entre as avaliações dos dois dias específicos foi ministrado treinamento básico, sobre manejo adequado para bem estar animal aos funcionários executores das etapas relacionadas, abordando os procedimentos adequados em toda operação pré abate, do cerco à pendura, e nova avaliação foi feita comparando os resultados das duas etapas. O montante perdido em condenações de carcaças em um ano foi de R$ 494.015,18 e grande parte destas perdas (41,21%) deve-se a defeitos tecnológicos dentro do abatedouro. As condenações post-mortem totais representaram 17% e as parciais 83% do total condenado durante o ano, sendo as causas mais prevalentes a escaldagem excessiva e contusão/fratura, respectivamente. As perdas econômicas diárias em média foram de R$2.277,00. O treinamento com as equipes responsáveis pelas operações de pré abate e manutenção influencia diretamente na redução das perdas do frigorífico.
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