TRATAMENTO ALOPÁTICO E HOMEOPÁTICO EM CAPRINOS COM AGALAXIA CONTAGIOSA: ESTUDO COMPARATIVO
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v18i4.31114Palavras-chave:
medicina veterinária, sanidade animalResumo
Foram utilizados 30 caprinos naturalmente infectados pelo Mycoplasma agalactiae com a finalidade de comparar os tratamentos alopático e homeopático para agalaxia contagiosa. Os animais foram divididos em três grupos de forma aleatória e homogênea, sendo respectivamente, tratados com bioterápico (grupo I), com alopatia (grupo II) e controle (grupo III). No grupo I os animais receberam durante oito semanas, três doses diárias de 10 mL do bioterápico diluído em água potável. Os animais do grupo II foram tratados durante oito dias com tilosina e sete dias com oxitetraciclina LA (20 mg/kg). Todos os animais foram observados diariamente por um período de 365 dias para acompanhamento da evolução clínica. Após um período de 7 a 49 dias, foi observado cura clínica de todos os animais do grupo I. No grupo II a alopatia apesar de proporcionar uma dimiuição da sintomatologia clínica, não possibilitou a cura clínica de todos os animais, onde foram observadas recidivas nos sinais clínicos de mastite ou agalaxia (40%) e artrite (25%). No grupo controle três animais com mastite e dois com ceratoconjuntivite permaneceram com os sintomas durante todo período experimental. Apesar da diminuição da sintomatologia clínica após a punção articular, um (20%) animal do grupo III veio a óbito devido à cronicidade do quadro clínico. Abortos foram observados no grupo II e III com 12,5% e 28,57% dos nascimentos, respectivamente. Conclui-se, portanto, que o tratamento da agalaxia contagiosa com bioterápico de M. agalactiae é eficaz no controle dos sinais clínicos em animais naturalmente infectados, sendo este superior em eficácia em comparação ao tratamento alopático.
Palavras-chave: artrite; ceratoconjuntivite; mastite; Mycoplasma agalactiae
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