LEUCOGRAMA COMO INDICADOR DE ESTRESSE DURANTE A AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE OVINOS (Ovis aries)

Autores

  • Leidimar Dalva Arruda Schmiedt PUCPR - Campus Toledo
  • Fernanda Rosalinski-Moraes UFU
  • Andréa Christina Meirelles PUCPR - Campus Toledo
  • Margrit Welzel Pereira PUCPR - Campus Toledo
  • Solange de Oliveira PUCPR - Campus Toledo

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v18i1.26136

Palavras-chave:

Bem-estar animal, Hematologia, Ruminantes, Verminose

Resumo

O objetivo deste trabalho foi verificar a presença de alterações leucocitárias indicativas de estresse, secundárias à pratica de manejo e avaliação parasitológica em ovinos. Foi realizado acompanhamento clínico e laboratorial quinzenal de 17 ovelhas lanadas tipo carne, de setembro de 2009 a março de 2010. As avaliações clínicas consistiram na mensuração do grau FAMACHA© e do escore corporal (EC). O grau FAMACHA© foi atribuído pela comparação da coloração da conjuntiva ocular dos ovinos com um cartão padrão, enquanto o escore corporal foi definido em uma escala de 1 (muito magro) a 5 (muito gordo) através da palpação lombar. Também foi procedida individualmente a coleta de uma amostra de fezes para determinação do número de ovos de helmintos por grama de fezes (OPG) e de uma amostra sangue total com EDTA para realização do leucograma. As médias de leucócitos totais, neutrófilos, linfócitos e eosinófilos declinaram gradativamente no período de lactação das ovelhas. Após o desmame dos cordeiros, foi observado aumento na média destas mesmas variáveis. As médias de neutrófilos, linfócitos e monócitos permaneceram dentro do valor de referência para espécie ovina. As médias de eosinófilos das coletas de 12/01/2010 (1.813 ± 1.310); 01/02/2010 (2.337 ± 2.195) e 03/03/2010 (1.229 ± 563) foram maiores que o valor superior de referência para espécie ovina. Apesar das alterações relatadas, nenhum animal apresentou leucograma de estresse agudo, caracterizado por neutrofilia e linfocitose durante as coletas realizadas, indicando que as práticas de manejo utilizadas para acompanhamento parasitário dos animais, além da própria coleta de sangue realizada para realização deste trabalho, foram toleradas pelos animais.

Biografia do Autor

Leidimar Dalva Arruda Schmiedt, PUCPR - Campus Toledo

Bacharelado em Ciências Biológicas, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Campus Toledo.

Fernanda Rosalinski-Moraes, UFU

Docente Curso de Zootecnia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia - MG.

Andréa Christina Meirelles, PUCPR - Campus Toledo

Docente Curso de Medicina Veterinária, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR - Campus Toledo - Toledo - PR.

Margrit Welzel Pereira, PUCPR - Campus Toledo

Médica Veterinária, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR - Campus Toledo.

Bolsista Programa Universidade sem Fronteiras, F.A.

Solange de Oliveira, PUCPR - Campus Toledo

Acadêmica Curso de Medicina Veterinária, Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR - Campus Toledo.

Bolsista Programa Universidade sem Fronteiras, F.A.

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Publicado

2013-01-02

Como Citar

Schmiedt, L. D. A., Rosalinski-Moraes, F., Meirelles, A. C., Pereira, M. W., & de Oliveira, S. (2013). LEUCOGRAMA COMO INDICADOR DE ESTRESSE DURANTE A AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DE OVINOS (Ovis aries). Archives of Veterinary Science, 18(1). https://doi.org/10.5380/avs.v18i1.26136

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva