PRÓPOLIS NO CONTROLE DA MASTITE BOVINA

Autores

  • Erika Cosendey Toledo Mello Peixoto Uenp-Bandeirantes
  • Julia Gazzoni Jardim Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
  • Eduardo Luiz Heinzen Institudo de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP
  • Paulo Francisco Domingues UNESP - BOTUCATU
  • Carlos Roberto Padovani UNESP - BOTUCATU
  • Ricardo de Oliveira Orsi Unesp Botucatu

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v17i4.25393

Palavras-chave:

agroecologia, bioterapias, leite, produção orgânica

Resumo

O consumidor em diferentes países exige cada vez mais alimentos naturais e de melhor qualidade. A mastite caracteriza-se pelo aumento da contagem de células somáticas, diminuição de caseína, lactose e gordura, gerando prejuízos para atividade. A própolis não acarreta prejuízos ao animal, sendo inócua quando adicionada à dieta humana. Dessa forma, objetivou-se verificar as atividades terapêuticas da própolis no controle de mastite bovina. Foram utilizadas 72 fêmeas Holandesas, provenientes de rebanho comercial, cuja mastite foi identificada pelo Teste de Tamis, Califórnia Mastite Teste, contagem de células somáticas e exame microbiológico do leite. Realizou-se quatro tratamentos, sendo Grupo EAP1: 10mL de extrato alcoólico de própolis a 30%, via oral, durante sete dias consecutivos; Grupo EAP2: além do procedimento descrito para Grupo EAP1, utilizou-se o EAP na imersão dos tetos antes e após a ordenha; Grupo CA: utilizou-se álcool de cereais na imersão dos tetos antes e após a ordenha; e Grupo CT: os animais controle-testemunha foram submetidos aos procedimentos rotineiramente empregados pela propriedade. Os resultados foram analisados por técnica de variância não paramétrica para modelo de medidas repetidas em grupos independentes complementada por comparações múltiplas. Observou-se diminuição na contagem de células somáticas em todos os grupos avaliados. As atividades biológicas da própolis propiciam grandes perspectivas, entretanto, para as condições avaliadas, não foi possível observar diferença entre os tratamentos. A alta diversidade em sua composição química, além da complexidade dos múltiplos mecanismos sinérgicos envolvidos em suas atividades biológicas, exige adicionais ensaios clínicos a fim de se determinar a terapêutica capaz de demonstrar seus benefícios “in vivo”.

Biografia do Autor

Erika Cosendey Toledo Mello Peixoto, Uenp-Bandeirantes

Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Fluminense - RJ, Residência em Cirurgia de Pequenos Animais pela Universidade Estadual Paulista - Campus de Jaboticabal - SP, Especialização em Bovinocultura Leiteira pela Universidade Federal de Lavras - MG, Mestrado em Medicina Veterinária - Cirurgia Geral pela Universidade Federal de Santa Maria -RS, Doutorado em Medicina Veterinária - Reprodução Animal pela Universidade Estadual Paulista Campus de Jaboticabal e Pós-doutorado em Medicina Veterinária - Higiene e Saúde Pública pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho Campus de Botucatu. Leciona no curso de Graduação em Medicina Veterinária e Pós-Graduação em Agronomia da Universidade Estadual do Norte do Paraná - Campus de Bandeirantes. Atualmente está cursando especialização em agricultura Biológico Dinâmica pela Universidade de Uberaba e Instituto Elo - Botucatu - SP. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Agroecologia, Bem Estar Animal e Produção Animal Orgânica.

Julia Gazzoni Jardim, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Zootecnista pós-graduanda da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, Brasil.

Eduardo Luiz Heinzen, Institudo de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP

Zootecnista extensionista do Institudo de Desenvolvimento Rural do Amapá – RURAP

Paulo Francisco Domingues, UNESP - BOTUCATU

Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP - Campus de Botucatu- Rodovia Domingos Sartori, 21500 - Rubião Júnior - SP.

Carlos Roberto Padovani, UNESP - BOTUCATU

Departamento de Bioestatística  Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP - Campus de Botucatu - Rodovia Domingos Sartori, 21500 - Rubião Júnior - SP.

Ricardo de Oliveira Orsi, Unesp Botucatu

de Produção Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP - Campus de Botucatu- Rodovia Domingos Sartori, 21500 - Rubião Júnior - SP.

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Publicado

2012-09-12

Como Citar

Mello Peixoto, E. C. T., Jardim, J. G., Heinzen, E. L., Domingues, P. F., Padovani, C. R., & Orsi, R. de O. (2012). PRÓPOLIS NO CONTROLE DA MASTITE BOVINA. Archives of Veterinary Science, 17(4). https://doi.org/10.5380/avs.v17i4.25393

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva