PRÓPOLIS NO CONTROLE DA MASTITE BOVINA
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v17i4.25393Palavras-chave:
agroecologia, bioterapias, leite, produção orgânicaResumo
O consumidor em diferentes países exige cada vez mais alimentos naturais e de melhor qualidade. A mastite caracteriza-se pelo aumento da contagem de células somáticas, diminuição de caseína, lactose e gordura, gerando prejuízos para atividade. A própolis não acarreta prejuízos ao animal, sendo inócua quando adicionada à dieta humana. Dessa forma, objetivou-se verificar as atividades terapêuticas da própolis no controle de mastite bovina. Foram utilizadas 72 fêmeas Holandesas, provenientes de rebanho comercial, cuja mastite foi identificada pelo Teste de Tamis, Califórnia Mastite Teste, contagem de células somáticas e exame microbiológico do leite. Realizou-se quatro tratamentos, sendo Grupo EAP1: 10mL de extrato alcoólico de própolis a 30%, via oral, durante sete dias consecutivos; Grupo EAP2: além do procedimento descrito para Grupo EAP1, utilizou-se o EAP na imersão dos tetos antes e após a ordenha; Grupo CA: utilizou-se álcool de cereais na imersão dos tetos antes e após a ordenha; e Grupo CT: os animais controle-testemunha foram submetidos aos procedimentos rotineiramente empregados pela propriedade. Os resultados foram analisados por técnica de variância não paramétrica para modelo de medidas repetidas em grupos independentes complementada por comparações múltiplas. Observou-se diminuição na contagem de células somáticas em todos os grupos avaliados. As atividades biológicas da própolis propiciam grandes perspectivas, entretanto, para as condições avaliadas, não foi possível observar diferença entre os tratamentos. A alta diversidade em sua composição química, além da complexidade dos múltiplos mecanismos sinérgicos envolvidos em suas atividades biológicas, exige adicionais ensaios clínicos a fim de se determinar a terapêutica capaz de demonstrar seus benefícios “in vivo”.
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