DEGRADABILIDADE E DIGESTIBILIDADE DA FORRAGEM CONSUMIDA POR OVINOS EM PASTAGENS ANUAIS DE INVERNO
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v18i1.23906Palavras-chave:
aveia preta, azevém anual, cânulas esofágicas, extrusa, pastejoResumo
Objetivou-se avaliar a degradabilidade ruminal in situ e a digestibilidade in vitro da forragem consumida por ovinos em pastagens formadas exclusivamente por azevém anual (Lolium multiflorum Lam., Tratamento 1), aveia preta (Avena strigosa Schreb., Tratamento 2) e pelo consórcio entre as duas espécies (Tratamento 3). Três carneiros mestiços Suffolk, com 18 meses de idade e 70 kg de PC em média, foram implantados com cânulas esofágicas e utilizados para coletar as amostras de forragem. O método de pastejo foi de lotação contínua com carga animal variável, sendo a pressão de pastejo foi ajustada para manter a oferta de forragem de 7% do PC em MS/dia. Os três animais foram submetidos ao mesmo tratamento em intervalos de três dias, e passaram nove vezes em cada tratamento. Alíquotas das amostras de extrusa foram submetidas a análises para determinação dos teores de MS, PB e FDN. Posteriormente foram analisados os parâmetros de degradação ruminal in situ e a digestibilidade in vitro destas frações. A degradabilidade ruminal da MS, PB e FDN mostrou-se consistente com as características e ao estádio fenológico das pastagens, sendo superiores para o azevém, intermediários para a pastagem consorciada e inferiores para a aveia. Variações nas características das pastagens e mudanças no comportamento de seleção da forragem pelos animais em pastejo determinaram alta variabilidade na digestibilidade in vitro da MS, PB e FDN. Valores superiores para digestibilidade in vitro da MS e FDN foram registradas para o azevém, refletindo a melhor qualidade desta espécie comparada a aveia no inveno. A maior digestibilidade in vitro da PB na pastagem consorciada esteve associada a presença do azevém em estádio vegetativo e da aveia em estádio de florescimento em sua composição.
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