INTER-RELAÇÃO ENTRE BALANÇO CÁTION-ANIÔNICO DO ALIMENTO E O pH URINÁRIO DE GATOS
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v16i3.20966Palavras-chave:
excesso de bases, felinos, nutrição, urinaResumo
Estudos para o desenvolvimento de formulações de alimentos para animais de companhia buscam componentes essenciais à manutenção da vida de forma saudável, bem como segurança de produtos, incorporando nestes, elementos capazes de prevenir os riscos de determinados distúrbios metabólicos associados à dieta. Desordens do trato urinário felino, em destaque as urolitíases, apresentam alta incidência na casuística clínica. Estudos associam fatores dietéticos como ingredientes, digestibilidade e composição química, a alteração do volume, pH e densidade da urina e conseqüente indução a formação de urólitos. Uma correlação altamente significativa entre a composição mineral da dieta e o pH urinário de gatos começa a ser estudada, utilizando a associação entre o balanço catiônico-aniônico da dieta (BCAD) e a regulação do equilíbrio ácido-base do organismo. O BCAD pode ser definido como a diferença entre os cátions e ânions fixos totais presentes na dieta, ferramenta importante para estimar o pH urinário e determinar a faixa de pH que o alimento utilizado favorece, podendo assim associar o desencadeamento e a prevenção de urólitos de estruvita e oxalato de cálcio no trato urinário de felinos. Diante disso a presente revisão teve como objetivo apontar associações entre a dieta e o reflexo desta no pH urinário de gatos e, conseqüentemente, no desenvolvimento de desordens do trato urinário, caracterizadas por formação de concreções macroscópicas, assim como descrever a metodologia do BCAD para estimação deste pH e prevenção de doenças, melhorando a qualidade de vida dos gatos.
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