MENTOL COMO ANESTÉSICO PARA DIFERENTES CLASSES DE TAMANHO DE TILÁPIA DO NILO

Autores

  • Erivânia Gomes Teixeira Universidade Federal do Ceará
  • Antonio Glaydson Lima Moreira Universidade Federal do Ceará
  • Ricardo Lafaiete Moreira Universidade Federal do Ceará
  • Francisco Roberto dos Santos Lima Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5380/avs.v16i2.18657

Palavras-chave:

aqüicultura, anestesia, estresse

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o mentol como anestésico para diferentes classes de tamanho de tilápia do Nilo.  Foram avaliadas três classes de tamanho: alevinos, juvenis e adultos, submetidas a seis concentrações de mentol (30, 60, 120, 180, 240 e 300 mg L-1), expostos individualmente por 10 minutos à solução anestésica e acompanhados durante a indução e recuperação. Para os alevinos, juvenis e adultos as concentrações recomendadas para atingirem o estágio de anestesia profunda foram de 60 (124,8±6,9 s), 180 (202.7 ± 17.0 s) e 240 (210,5 ± 17,3 s) mg L-1, respectivamente. Os tempos de recuperação para as concentrações supracitadas foram, na mesma ordem, de 306,2 ± 27,1, 202,7 ± 17,0 e 328,6 ± 32,0 s. Para indução ao estágio de anestesia cirúrgica, as concentrações foram de 60 (172,8±10,1 s), 120 (313,7 ± 14,7 s) para alevinos e juvenis, respectivamente. A utilização do mentol como anestésico mostra-se eficaz, variando entre as diferentes classes de tamanho de tilápia do Nilo.

Biografia do Autor

Erivânia Gomes Teixeira, Universidade Federal do Ceará

Possui graduação (2003) e Mestrado (08/2007) em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente é estudante de doutorado em Engenharia de Pesca, já qualificada. Tem experiência na área de Engenharia de Pesca com ênfase em aquicultura atuando principalmente nos seguintes temas: Reprodução, melhoramento genético de peixes e biotecnologia da reprodução de peixes (caracterização, criopreservação).

Antonio Glaydson Lima Moreira, Universidade Federal do Ceará

Graduado em Engenharia de Pesca pela UFC (2009), mestrando em Engenharia de Pesca pela UFC e atualmente trabalho com aquicultura sustentável e uso de anestésicos na piscicultura.

Ricardo Lafaiete Moreira, Universidade Federal do Ceará

Possui Graduação (2001-2006) e mestrado (2006-2008) em Engenharia de Pesca e Recursos Pesqueiros pela Universidade Federal do Ceará UFC. Atualmente é aluno do Programa de Pós-Graduação (nível de treinamento = Doutorado) desta mesma instituição. Participa de pesquisas nas áreas de pesca (continental e marinha), carcinicultura, piscicultura, maricultura e algocultura. É membro do Grupo de Estudos em Aquicultura GEAQ locado na Estação de Piscicultura Raimundo Saraiva da Costa DEP/CCA/UFC. A equipe desenvolve pesquisas com monitoramento e melhoramento genético, maturação, larvicultura e engorda da tilápia do Nilo, peixes ornamentais e demais espécies de interesse aquícola. Participa de dois projetos que possuem como foco principal o desenvolvimento de bases tecnológicas para o melhoramento genético e implantação de plantéis híbridos da tilápia do Nilo no semi-árido nordestino. Ambos são financiados pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico FUNCAP com vigência de 2010 a 2012.

Francisco Roberto dos Santos Lima, Universidade Federal do Ceará

Estudante de Graduação do curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Ceará.

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Como Citar

Teixeira, E. G., Moreira, A. G. L., Moreira, R. L., & Lima, F. R. dos S. (2011). MENTOL COMO ANESTÉSICO PARA DIFERENTES CLASSES DE TAMANHO DE TILÁPIA DO NILO. Archives of Veterinary Science, 16(2). https://doi.org/10.5380/avs.v16i2.18657

Edição

Seção

Medicina Veterinária Preventiva