CAUSAS ASSOCIADAS À MORTE DE MATRIZES SUÍNAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/avs.v13i2.12893Palavras-chave:
mortalidade, fêmeas suínas, causas de morte, lesões, temperaturaResumo
A taxa anual de mortalidade de matrizes suínas varia consideravelmente entre as granjas. A mortalidade, junto com o descarte de matrizes, implica em grandes perdas para o produtor. O objetivo deste trabalho foi avaliar as causas de mortalidade de matrizes suínas em uma granja localizada no Centro-oeste brasileiro. Foram realizadas necropsias de 78 matrizes, que morreram ou foram sacrificadas, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2006. A taxa de mortalidade observada foi 8,1%, considerada alta em comparação às taxas observadas historicamente nas granjas. As três principais causas de morte foram infecções gênito-urinárias (30,8%), seguidas de úlcera gástrica rompida (14,1%) e fêmeas sacrificadas (14,1%). Problemas de parto e falha cardíaca acometeram 10,3% e 10,3% das fêmeas, respectivamente. Em 5,1% das fêmeas não foi possível definir a causa da morte. Dentre as fêmeas que morreram, 70,5% apresentavam cistite, 37,2% pielonefrite e 79,5% apresentavam algum grau de ulceração no estômago. Das fêmeas que morreram por infecção urinária, 54,2% tiveram cinco ou mais partos. As fêmeas que morreram por úlcera gástrica tiveram, em média, 1,8 partos, sendo que 90,9% tiveram no máximo até três partos. O escore de condição corporal das fêmeas sacrificadas foi menor do que o observado nas fêmeas que morreram por outras causas. Foi constatado maior número de mortes nos dias com temperatura superior a 33ºC.
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