Schiller crítico de Kant?

Auteurs

  • Carlos Eduardo Moreno Pires Universidade Estadual do Norte Fluminense (Campos dos Goytacazes, Brasil).

DOI :

https://doi.org/10.5380/sk.v16i2.89793

Mots-clés :

Schiller, Epigramas, Motivação Moral, Dever, Inclinações.

Résumé

Neste artigo, buscaremos mostrar que os epigramasas Escrúpulos da Consciência e Decisão não devem ser tomados como uma crítica por parte de Schiller à tese kantiana sobre o valor moral das ações moralmente exigidas, tal como apresentada nos famosos exemplos da primeira seção das Fundamentação; também não devem ser interpretados como uma forma de crítica à psicologia moral de Kant, mais exatamente, à sua teoria sobre a motivação moral. Ao invés disso, veremos que aqueles famigerados epigramas são uma espécie de sátira não da filosofia moral kantiana, mas de uma interpretação equivocada da mesma, muito difundida já à quela época.

Biographie de l'auteur

Carlos Eduardo Moreno Pires, Universidade Estadual do Norte Fluminense (Campos dos Goytacazes, Brasil).

Mestre e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Cognição e Linguagem, da Universidade Estadual do
Norte Fluminense (UENF).

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Publiée

2023-06-08

Comment citer

Pires, C. E. M. (2023). Schiller crítico de Kant?. Studia Kantiana, 16(2), 69–85. https://doi.org/10.5380/sk.v16i2.89793

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