Reflexão na Crítica da razão pura
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v14i20.89098Schlagworte:
Reflexão, anfibologia, indeterminação, totalização, faculdade-de-julgar, metafísicaAbstract
Este texto discute a reflexão no interior da Crítica da razão pura em três passos: (1) comenta-se sua acepção mais ampla, que a assimila ao programa de um auto-exame da razão; (2) defende-se que, na Crítica da razão pura, há, para além de sua definição na anfibologia, duas acepções específicas de reflexão, cada qual correspondendo a um exercício do pensar irredutível a objetividade resultante da aplicação dos conceitos do entendimento ao múltiplo sensível; (3) assinala-se a diferença e hierarquia existente entre essas duas acepções, defendendo que o principal intuito de Kant nas três Críticas é o de propiciar um bom uso do Juízo, tomado como faculdade de refletir.
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