“Marielle virou semente”: representatividade e os novos modos de interação política da mulher negra nos espaços institucionais de poder

Autores/as

  • Andréa Franco Lima e Silva

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v5i1.68214

Palabras clave:

Feminismo negro, Mulher negra, Representatividade política.

Resumen

O presente artigo busca identificar as candidaturas de mulheres negras nas eleições proporcionais de 2018 como parte de um projeto coletivo, amplo e contínuo de emancipação e transformação social que tem orientado as experiências de organização e de resistência das mulheres negras desde o período da escravidão, até os atuais movimentos feministas negros. A partir dessa premissa, nos propomos a realizar umabreve revisão bibliográfica da literatura sobre o feminismo negro para então conhecer, elencar e interpretar, a partir dessa revisão, as ações decampanha de candidatas negras aos pleitos proporcionais em 2018 que aderiram a uma proposta de coletivização dos mandatos. Nesse sentido, a morte violenta e prematura da vereadora Marielle Franco é vista, ao mesmo tempo, como tentativa de interrupção brusca desse projeto, e como gérmen de uma ação político-institucional inovadora, que preza pela participação coletiva, pela identidade racial e de gênero e pela ruptura com as formas tradicionais do fazer político.

Publicado

2019-08-01

Cómo citar

Franco Lima e Silva, A. (2019). “Marielle virou semente”: representatividade e os novos modos de interação política da mulher negra nos espaços institucionais de poder. Sociologias Plurais, 5(1). https://doi.org/10.5380/sclplr.v5i1.68214