“Marielle virou semente”: representatividade e os novos modos de interação política da mulher negra nos espaços institucionais de poder
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v5i1.68214Palabras clave:
Feminismo negro, Mulher negra, Representatividade política.Resumen
O presente artigo busca identificar as candidaturas de mulheres negras nas eleições proporcionais de 2018 como parte de um projeto coletivo, amplo e contínuo de emancipação e transformação social que tem orientado as experiências de organização e de resistência das mulheres negras desde o período da escravidão, até os atuais movimentos feministas negros. A partir dessa premissa, nos propomos a realizar umabreve revisão bibliográfica da literatura sobre o feminismo negro para então conhecer, elencar e interpretar, a partir dessa revisão, as ações decampanha de candidatas negras aos pleitos proporcionais em 2018 que aderiram a uma proposta de coletivização dos mandatos. Nesse sentido, a morte violenta e prematura da vereadora Marielle Franco é vista, ao mesmo tempo, como tentativa de interrupção brusca desse projeto, e como gérmen de uma ação político-institucional inovadora, que preza pela participação coletiva, pela identidade racial e de gênero e pela ruptura com as formas tradicionais do fazer político.
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