Velhices e memórias: construindo um diálogo com os textos autobiográficos de Norberto Bobbio
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v10i2.96315Resumo
A presente proposta se inscreve no campo dos estudos sobre autobiografias e trajetórias intelectuais. O foco é a produção de Norberto Bobbio, pensador italiano que nasceu em Turim, em 1909, e morreu no mesmo local em 2004, foi, portanto, um nonagenário. Em sua velhice, escreveu duas obras autobiográficas: Diário de um século e O tempo da memória. Esses livros foram responsáveis por constituir e reconstituir a vida de Bobbio como pensador, escritor, professor e, em raros momentos, como filho, esposo e pai. Em ambas as obras, o autor narra incansavelmente sua vida profissional e política, reservando espaços para a vida pessoal apenas em circunstâncias excepcionais. Com base nas autobiografias de Bobbio, em estudos que abordam a importância das autobiografias na reflexão sobre a produção do pensamento social, nas pesquisas sobre velhice, gênero e memória, descrevemos e analisamos os marcadores sociais de geração e de gênero nos escritos autobiográficos do autor. Mapeamos, ainda, a relação do pensador com a militância antifascista, sua atividade docente, a articulação entre
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