A construção de epistemologias negras na literatura
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v10i1.94252Palavras-chave:
contranarrativas, memória negra, literaturaResumo
A construção de contranarrativas é um tema constantemente abordado no desenvolvimento de epistemologias negras, em resposta às tentativas de apagamento sistemático da memória e cultura negra. É um processo de ruptura com o discurso colonial, e consequentemente, com as imagens de controle (COLLINS, 2019). Construção essa que se desenvolve de distintas formas, sendo a literatura uma delas, através da formulação de novas histórias, de releituras que possibilitam o protagonismo dos sujeitos negros e que rompem com a história única (ADICHIE, 2019). Com isso, busca-se neste trabalho investigar como a questão das contranarrativas são postas em livros de ficção, analisando como as personagens e os mundos em que circundam reverbera na construção de uma memória negra (GONZALEZ, 2020). O artigo também se preocupa em entender como isso reflete em um movimento de luta. Essa análise é realizada com base em dois livros de ficção: Kindred: Laços de Sangue (2019), da autora Octavia Butler e Eu, Tituba: bruxa negra de Salem (2022), de Maryse Condé.
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