Luto, memória e judeidade através da escrita em Lili: novela de um luto, de Noemi Jaffe
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v10i1.94251Palavras-chave:
luto, antropologia da morte, Noemi Jaffe, identidade judaicaResumo
Em Lili: novela de um luto, a escritora judia brasileira Noemi Jaffe constrói os emaranhados da sua experiência do luto pela morte de sua mãe, Lili Jaffe, sobrevivente do Holocausto. O presente ensaio visa elaborar um diálogo socioantropológico com a obra no intuito de explorar conexões entre a elaboração do luto, a memória e os seus laços com a judeidade dentro de referenciais judaico-brasileiros. A partir da análise do conteúdo do livro, abordo a judeidade presente na obra, orientando-me a partir de como a autora articula o lugar das lembranças sobre a história e a vida de sua mãe, as práticas rituais e de escrita que Jaffe desenvolve e como ela aborda os objetos materiais que incorporam o luto. Nesse sentido, acesso como o campo da Antropologia da Morte tem constituído o luto enquanto um espaço relacional e coletivo que nos permite compreender processos sociais, em diálogo com a experiência elaborada pela escritora a respeito de como ela vive o luto através do ato da escrita.
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