Para que serve a Polícia Militar Brasileira? Uma macrossociologia estatística da (anti)segurança pública e da letalidade policial no Amapá

Autores

  • Vinícius Barriga dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v9i2.92006

Palavras-chave:

Letalidade Policial, Segurança Pública, Violência, Antropologia do Policiamento

Resumo

O presente artigo objetiva tecer um diagnóstico sobre o cenário macrossociológico-estatístico da segurança pública e da letalidade policial no Amapá, em uma perspectiva comparada e cruzada com outros indicadores e variáveis da segurança pública estadual e nacional, quais sejam, as categorias estatísticas concernentes a Vitimização Policial (número de policiais mortos em serviço ou fora) e as Mortes Violentas Intencionais (Homicídio, Latrocínio e Lesão Corporal seguida de Morte). O material analisado concerne as estatísticas do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, promovidas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). A análise se deu de forma regressiva abarcando os relatórios dos anos de 2022 até 2013. Os resultados desvelam que o modelo de segurança pública do Estado do Amapá produz a polícia mais letal do país, retroalimenta a própria criminalidade via processos cismogênicos, viola sistematicamente direitos civis da população, onera o orçamento público com um baixo retorno social e, sobretudo, reproduz o cenário insegurança generalizada.

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Publicado

2023-07-31

Como Citar

dos Santos, V. B. (2023). Para que serve a Polícia Militar Brasileira? Uma macrossociologia estatística da (anti)segurança pública e da letalidade policial no Amapá. Sociologias Plurais, 9(2). https://doi.org/10.5380/sclplr.v9i2.92006

Edição

Seção

Artigos