A infância (des)conectada da “cidade modelo”: o ensino remoto emergencial e a segregação espacial na cidade de Curitiba
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v9i1.89607Palavras-chave:
Segregação espacial, Desigualdades, Crianças e adolescentes, Ensino remoto emergencial, Curitiba.Resumo
O artigo analisa como a segregação espacial impacta as crianças e adolescentes da cidade de Curitiba. Através da análise do efeito-território, ancorada nos dados apresentados, conclui-se que o território é, também, capaz de gerar desigualdades. São justamente os bairros com os piores indicadores sociais e o maior percentual de crianças e adolescentes os que apresentaram as menores porcentagens de domicílios com acesso à internet. Os dados evidenciam que a política educacional do município apresenta um imenso gargalo no que se refere à inclusão digital, sendo que este adquiriu novos contornos diante da pandemia de Covid-19 pois, em razão do isolamento social recomendado pelas autoridades sanitárias, os sistemas de ensino passaram a adotar o ensino remoto, que, da forma como foi implantado, acabou por revelar-se como mais um indicativo da imensa desigualdade social que acomete as crianças e adolescentes da cidade.
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