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Estratégias de atuação da ultradireita na América Latina: o Comitê Cívico pró Santa Cruz boliviano

Juliana Magalhães de Castro

Resumo


O presente artigo tem por objetivo analisar a atuação de organizações conservadoras na América Latina nos últimos anos a partir de um estudo de caso, por meio de notícias e das ações e estratégias adotadas pelo Comitê Cívico pró Santa Cruz, na Bolívia. Tal organização que tem setores conservadores da igreja católica entre seus principais aliados, existe desde a década de 1950, mas vem ganhando destaque na mídia desde 2016, data da principal derrota política sofrida pelo MAS no país, isto é, do referendo constitucional popular que deliberou sobre a possibilidade de reeleição do então presidente Evo Morales por mais cinco anos. O Comitê Cívico Pró Santa Cruz destacou-se como principal oposição ao governo de Evo e, em 2019, protagonizou inúmeras manifestações que pediam a renúncia do mesmo, que ocorreu em novembro do mesmo ano. Entre suas principais referências estão Luis Camacho, nome que ficou conhecido por disputar as eleições contra Evo Morales e também por ser uma das principais lideranças dos protestos que tencionaram a renúncia do então presidente.A partir de notícias retiradas de três periódicos latinoamericanos: 1) O globo – Brasil; 2) La Nacion – Chile; e 3) O Clarín – Argentina, no ano de 2019, pretendo, por meio de análise comparativa documental, me debruçar sobre o discurso produzido sobre o Comitê Cívico de Santa Cruz para então analisar as estratégias adotadas pela entidade.

Palavras-chave


América Latina; Conservadorismo; Golpe; Brasil; Bolívia

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/sclplr.v9i1.89601

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