Estranhando o familiar: uma experiência com saúde mental
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v9i1.89590Palavras-chave:
objeto de pesquisa, familiar, saúde mental, saúde pública.Resumo
A necessidade de formular uma etnografia para conseguir concluir um curso de pós-graduação em Antropologia colocou a necessidade da escolha de um tema e, consequentemente, um objeto de pesquisa. Isso se tornou possível através do entendimento de que era possível transformar o “familiar em exótico”. Na medida em que a pesquisa de campo foi sendo feita, o movimento de “estranhar” o cotidiano e suas relações trouxe a complexidade daquilo que num primeiro momento se apresentava apenas como familiar, mas que de fato acabava contendo um imenso desconhecido. Assim, dos relatos e conversas a respeito de internações por dependência química e alcoolismo ou transtorno mental dentro de minha casa e ao presenciar indivíduos sendo dirigidos ou não para tratamento hospitalar, muitos questionamentos foram sendo formulados. Na tentativa de respondê-los, houve a descoberta de um equipamento de saúde que pretende a promoção de saúde mental de modo que essas pessoas não fiquem reclusas de forma contínua e prolongada - os Centros de Atenção Psicossociais. O objetivo dessa exposição é apresentar, de modo simples e resumido, como essas questões se tornaram um campo de pesquisa e uma possibilidade de experiência etnográfica.
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