O PCB e os caminhos da construção da Revolução Brasileira: a gênese teórica do partido (1922-1937)
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v8i2.87024Palavras-chave:
Revolução Brasileira, PCB, Comunismo brasileiroResumo
Objetiva-se centralmente nesse trabalho tornar público os resultados das investigações do desenvolvimento da pesquisa de mestrado sobre o PCB. O que se pretende é analisar como o partido surge e torna-se mais um elemento de modernidade no início da história republicana brasileira. Criado formalmente em 1922, o PCB tornar-se-ia uma marca indelével da esquerda brasileira. No entanto, o partido é fruto de uma múltipla associação de elementos humanos e ideológicos que se processava antes mesmo de 1922. Internamente, o PCB surge da confluência de uma rara conjuntura: imigração europeia, desenvolvimento das forças capitalistas, surgimento de uma classe operária e de movimentos de contestação como o anarcossindicalismo e as greves de 1917 e 1919. Externamente, a Revolução Russa (1917) é o estopim para a necessidade da criação de um partido organizado da classe operária. Após diversos impasses, surge a necessidade de formulação de uma teoria da revolução brasileira que tem, na figura de Astrojildo Pereira e Octávio Brandão seus principais formuladores: a revolução concentra sua contradição principal nas forças agraristas versus industrialistas, entre a oligarquia feudal e a pequena burguesia. Apesar das mudanças no núcleo dirigente, será essa a concepção de revolução brasileira que guiará os comunistas brasileiros do PCB até a formulação de uma nova teoria da revolução em março de 1958 com a Declaração de Março.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Attribution-Non Commercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
You are free to:
Share— copy and redistribute the material in any medium or format and
Adapt— remix, transform, and build upon the material.
Under the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
Non Commercial — You may not use the material for commercial purposes.
No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.