Cartas para ouvidos surdos: Vida Nua e Necropolítica, a partir de relatos de estudantes do Complexo da Maré

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v10i1.84801

Palavras-chave:

Vida Nua, Necropolítica, Segurança Pública

Resumo

As operações policiais e seu rastro de letalidade nas comunidades periféricas do Rio de Janeiro levaram a Defensoria Pública a ajuizar, no ano de 2016, ação coletiva visando à imposição de regramento mínimo para a atuação da polícia. O artigo objetiva analisar cartas escritas pelos alunos das escolas públicas do Complexo da Maré, sobre a atuação policial, o que eles pensam das investidas policiais na favela, principalmente no horário escolar, avaliando a política de segurança pública patrocinada pela administração Wilson Witzel, nos anos 2019-2020, utilizando como base teórica para tal estudo os conceitos de Vida Nua e Necropolítica.

Biografia do Autor

Tiago Abud da Fonseca, "Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro

Doutorando em Sociologia Política na Universidade Estadual Norte Fluminense. Possui mestrado em Direito pelo Centro Universitário Fluminense (2006). Atualmente é professor do curso de pós graduação "Lato Sensu" em Direito Penal e Processo Penal do Centro Universitário Fluminense- UNIFLU, professor da graduação do curso de Direito do ISECENSA, Defensor Público - Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Penal e Processo Penal. 

Publicado

2024-07-01

Como Citar

Fonseca, T. A. da. (2024). Cartas para ouvidos surdos: Vida Nua e Necropolítica, a partir de relatos de estudantes do Complexo da Maré. Sociologias Plurais, 10(1). https://doi.org/10.5380/sclplr.v10i1.84801