Cassava, flour, tucupi and people: mutual becomings in a casa de farinha
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v8i1.84501Palavras-chave:
Mandioca, Casa De Farinha, Semiótica Material, Espécies CompanheirasResumo
Este artigo explora a relação humano-mandioca que se forma em uma casa de farinha localizada na comunidade quilombola do Espírito Santo do Itá (Pará). Embasado em um trabalho de campo etnográfico, este texto descreve a forma como a mandioca é transformada em farinha e tucupi, abordando o conhecimento multisensorial e corporificado que emerge nessas atividades. Inspirado na teoria semiótica material feminista, mais notavelmente no trabalho de Haraway sobre "espécies companheiras", sugiro que a mandioca e as pessoas emergem de forma relacional neste espaço. Tal devir mutual se desdobra de múltiplas formas, constituindo identidades coletivas, individuais e de gênero. Argumenta-se ainda que as performances identificadas são instáveis e são, portanto, afetadas pela introdução ou remoção de artefatos na casa de farinha.
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