Coletivos insurgentes: cartéis de rappers e seus saberes locais
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v8i1.84499Palavras-chave:
Conhecimento, Epistemologias, Fanzines, Saberes locaisResumo
Este texto busca, por meio de uma revisão bibliográfica aplicada em um estudo de caso, reflexionar a emergência social de coletivos de rappers na produção de saberes locais. Como recorte teórico proposto pelo sociólogo Boaventura de Sousa Santos (2010), assume-se, sob a lógica do pensamento pós-abissal o papel das ecologias de saberes na afirmação das experiências e vivências na materialização do conhecimento desde um saber local. Como recorte de análise, recorre-se ao Movimento Hip Hop na cidade de Foz do Iguaçu (PR), precisamente a partir dos coletivos ‘cartéis’ de rappers na produção de ‘fanzines’ como forma, fonte de expressão e informação, no questionamento e debate às condições em que se encontram inseridos em seus bairros. Compreende-se que as vivências e experiências de rappers desde um saber local na produção de ‘fanzines’ estabelece um processo de expressão e manutenção dos anseios pessoais e coletivos dentro de suas comunidades. Trata-se uma interface cultural, bem como políticosocial, de um exercício orgânico que imprime dentro dos coletivos e suas comunidades o despertar de significados e vivências que os circunscrevem como entes políticos para protestar e questionar as condições que os cercam, como também faz com que consigam autoafirmar suas identidades.
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