Belo Horizonte negra: a experiência das Festas de Preto Velho e Iemanjá como pedagogia antirracista no espaço público da cidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v8i1.84498Palavras-chave:
Patrimônio Cultural, Umbanda, Festa de Preto Velho, Festa de IemanjáResumo
Este artigo busca compreender a relevância das tradicionais Festa do Preto Velho e Festa de Iemanjá na cidade de Belo Horizonte, como duas das mais antigas celebrações sagradas afro religiosas realizadas no espaço público e enquanto resultado de uma longa trajetória de mobilizações da cultura de matriz africana no estado de Minas Gerais e na sua capital. Belo Horizonte como uma cidade planejada baseada em preceitos modernos, positivistas e de segregação sócio-espacial sempre contou sua história a partir da patrimonialização de bens ligados ao catolicismo, à elite e ao passado colonial da cidade. A experiência da fé pública de religiões de matriz africana - historicamente perseguidas e criminalizadas - nesses festejos, que se tornaram patrimônio cultural municipal por meio de um autorregistro (metodologia inédita no estado de Minas Gerais), nos ensina por meio de uma pedagogia antirracista das encruzilhadas que a festa é o contrário da morte.
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