A diferença que o poder faz: interseccionalidade e democracia participativa

Autores

  • Patrícia Hill Collins University of Maryland, College Park
  • Carina Jéssica de Souza UFRPE
  • Elisa Duarte Nascimento UFRPE

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v8i1.84497

Palavras-chave:

Feminismo negro, Interseccionalidade, Democracia participativa, Poder, Resistência

Resumo

Este artigo explora como o desenvolvimento de análises mais complexas em torno do poder e da política lança luz sobre temas importantes para a interseccionalidade e para a democracia participativa. Em primeiro lugar, elaborado a partir de uma investigação interseccional, o artigo descreve três pontos importantes de uma análise do poder: como as análises de intersecção de opressões estruturais sustentam os sistemas de dominação; Como uma estrutura de domínios de poder fornece um conjunto de ferramentas conceituais para analisar e responder às relações de poder que se cruzam; E, como uma análise mais robusta do coletivo ilumina a ação política de grupos subordinados. A partir destas análises de poder, este estudo examina ‘poder’ e ‘política’ do ponto de vista das tradições de resistência de grupos historicamente subordinados, especialmente, a ação política de mulheres afro-americanas. Finalmente, o artigo discute as implicações do poder de análise da interseccionalidade para projetos de interseccionalidade e democracia participativa. Relacionado a isto, a conceitualização da interseccionalidade do feminismo negro em termos flexíveis e pragmáticos constitui um importante espaço para percebemos o aprofundamento do compromisso com a democracia participativa como uma alternativa às agendas técnicas do Estado.

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Publicado

2022-01-31

Como Citar

Collins, P. H., de Souza, C. J., & Nascimento, E. D. (2022). A diferença que o poder faz: interseccionalidade e democracia participativa. Sociologias Plurais, 8(1). https://doi.org/10.5380/sclplr.v8i1.84497

Edição

Seção

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