Trajetória de tornar-se: as experiências do cuidar de si a partir do Curso de Pedagogia
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v7i3.82257Palavras-chave:
Tecnologias de si, Pedagogia, Cuidado, Gênero, FeminilizaçãoResumo
Este artigo tem por objetivo analisar as experiências de cuidar de si, vivenciadas pelas mulheres no curso de pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. Para isso, lançamos foco sobre a noção de cuidado de si, a partir de Michel Foucault, e também recorremos às teorias feministas do cuidado, buscando compreender de que modo as narrativas que permeiam o curso de pedagogia, como o discurso sobre cuidar como bem próprio da pedagogia e da mulher, lançam influências sobre os indivíduos, como estes conseguem transpor essas intervenções, viabilizam sua trajetória acadêmica e promovem o autogoverno. A partir da coleta e análise de dados empíricos, com entrevistas em profundidade e observação participante, alguns achados podem ser destacados como a crescente desnaturalização dos discursos de feminilização do cuidado e a recorrência às tecnologias de si como forma de resistência e reinvindicação de si mesmas.
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