Da teoria à prática: educação das relações étnico-raciais na educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v5i2.80278Palavras-chave:
, Cultura afro-brasileira, educação infantil, normalização, estigmaResumo
Este artigo tem como objetivo analisar se a cultura afro-brasileira é de fato trabalhada nas escolas de educação infantil e se sim, de que forma isso se efetiva e como as crianças reagem. Para tanto, empreendeu-se uma pesquisa interveniente com crianças de 3 e 4 anos em uma instituição de ensino pública e em outra privada, apresentando-lhes um conto de fadas com personagens negros, somada ainda à realização de entrevistas com as professoras dessas escolas para verificar suas perspectivas e iniciativas didáticas em torno do assunto. O suporte teórico foi firmado nos constructos de Michel Foucault e Erving Goffmann, dialogando com o conceito de normalização e de estigma, respectivamente, os quais fornecem uma possibilidade analítica acerca das reações das crianças e dos posicionamentos das professoras. Através dessa estratégia, verificou-se que, apesar de respaldado por lei, o estudo da cultura não é assegurado, acabando por causar um distanciamento da cultura afro-brasileira e uma dificuldade na construção da identidade da criança.
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