Individualismo Moral e a Sociologia Clássica

Autores

  • Raphael de Oliveira Soares UENF

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v7i1.79175

Palavras-chave:

Sociologia Clássica, Individualismo Moral, Desenvolvimento Human0

Resumo

A sociologia clássica, não obstante tenha, como uma de suas características principais, a pluralidade de abordagens e de paradigmas, partilha, entre seus autores, de uma normatividade comum, isto é, de um mesmo ideal de sociedade justa. Argumentaremos, ao longo do texto, que a partir de um individualismo moral, tanto Marx, quanto Weber, Durkheim, Simmel e Tocqueville, fornecem, por diferentes vias, teorias cujo objetivo se dirige a formulação de diretrizes práticas para o pleno desenvolvimento das capacidades e liberdades individuais. O indivíduo universal, e não o grupo, é a meta. Portanto, a sociologia clássica faz o diagnóstico das fontes de exploração e dominação que impedem o livre desenvolvimento da liberdade humana. Nosso intuito, nesse texto, além da identificação e definição das bases normativas do pensamento dos clássicos, será o de reconstruir os traços das circunstâncias apontadas por eles como impeditivas à concretização do projeto do individualismo moral. Ao mesmo tempo, buscaremos ressaltar a perene relevância do enfoque sociológico do individualismo moral nas análises contemporâneas sobre o desenvolvimento humano, como o do economista Amartya Sen, centradas no enfoque dos pré-requisitos sociais indispensáveis ao desempenho individual.

Biografia do Autor

Raphael de Oliveira Soares, UENF

Doutorando no programa de pós graduação em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF Darcy Ribeiro).

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Publicado

2021-01-31

Como Citar

Soares, R. de O. (2021). Individualismo Moral e a Sociologia Clássica. Sociologias Plurais, 7(1). https://doi.org/10.5380/sclplr.v7i1.79175

Edição

Seção

Artigos