A racionalidade patrimonial: gênese e estrutura de uma ordem discursiva
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v6i2.74909Palavras-chave:
Patrimônio Cultural, Poder Simbólico, Estado-Nação, IPHANResumo
Este artigo apresenta uma discussão teórica sobre o tema do patrimônio cultural. Inspirado por Michel Foucault, o texto almeja proceder uma análise de discurso tomando como objeto de investigação a gênese e estrutura da racionalidade patrimonial. Nesse sentido, o argumento se ergue em 4 partes: 1) primeiro, mostro os fundamentos teóricos de uma ordem discursiva; 2) depois, reproduzo os enunciados de autores canônicos, mostrando como se constrói a disposição epistemológica da categoria “patrimônio”; 3) ainda, conduzo uma discussão sobre a ordem simbólica estatal, sobretudo o modo pelo qual a categoria de patrimônio cultural se ajusta ao projeto da modernidade, qualificando a integração do estado-nação; 4) por fim, discuto a dispersão dos enunciados do patrimônio cultural brasileiro na política do Instituto do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional – IPHAN.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Attribution-Non Commercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
You are free to:
Share— copy and redistribute the material in any medium or format and
Adapt— remix, transform, and build upon the material.
Under the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
Non Commercial — You may not use the material for commercial purposes.
No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.