A racionalidade patrimonial: gênese e estrutura de uma ordem discursiva

Autores

  • Artur André Lins Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v6i2.74909

Palavras-chave:

Patrimônio Cultural, Poder Simbólico, Estado-Nação, IPHAN

Resumo

Este artigo apresenta uma discussão teórica sobre o tema do patrimônio cultural. Inspirado por Michel Foucault, o texto almeja proceder uma análise de discurso tomando como objeto de investigação a gênese e estrutura da racionalidade patrimonial. Nesse sentido, o argumento se ergue em 4 partes: 1) primeiro, mostro os fundamentos teóricos de uma ordem discursiva; 2) depois, reproduzo os enunciados de autores canônicos, mostrando como se constrói a disposição epistemológica da categoria “patrimônio”; 3) ainda, conduzo uma discussão sobre a ordem simbólica estatal, sobretudo o modo pelo qual a categoria de patrimônio cultural se ajusta ao projeto da modernidade, qualificando a integração do estado-nação; 4) por fim, discuto a dispersão dos enunciados do patrimônio cultural brasileiro na política do Instituto do Patrimônio Histórico e Artísitico Nacional – IPHAN.

Biografia do Autor

Artur André Lins, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

Bacharel em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB). Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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Publicado

2020-07-01

Como Citar

Lins, A. A. (2020). A racionalidade patrimonial: gênese e estrutura de uma ordem discursiva. Sociologias Plurais, 6(2). https://doi.org/10.5380/sclplr.v6i2.74909

Edição

Seção

Artigos