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O Conservadorismo Essencial como característica da psiquê das elites brasileiras: uma análise conceitual em Manoel Bomfim (1868-1932)

Patrick Silva dos Santos

Resumo


Uma das grandes narrativas que permearam o debate acadêmico no Brasil se dá em torno do processo civilizatório aqui construído junto ao colonizador português e a transplantação de suas instituições para o interior do Estado imperial brasileiro. As estruturas de poder patrimonialista estamental plasmada historicamente pelo Estado português para sua colônia americana, ainda hoje, são recuperadas como elemento explicativo das origens das mazelas brasileiras. Não me interessa aqui ratificar essa assertiva ou condená-la. O que me interessa é apresentar a explicação similar do médico Manoel Bomfim (1868 – 1932), que sem mobilizar o conceito de patrimonialismo de Max Weber –, em seu primeiro ensaio histórico-sociológico A América Latina: males de origem (1905), utiliza o conceito de conservadorismo essencial para explicar traços da herança portuguesa que se cristalizaram no modelo de atuação estatal e nas demais dinâmicas sociais brasileiras.

Palavras-chave


Manoel Bomfim; Conservadorismo Essencial; Herança portuguesa; Estado brasileiro; Patrimonialismo

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/sclplr.v6i2.74908

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