O Conservadorismo Essencial como característica da psiquê das elites brasileiras: uma análise conceitual em Manoel Bomfim (1868-1932)
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v6i2.74908Palavras-chave:
Manoel Bomfim, Conservadorismo Essencial, Herança portuguesa, Estado brasileiro, PatrimonialismoResumo
Uma das grandes narrativas que permearam o debate acadêmico no Brasil se dá em torno do processo civilizatório aqui construído junto ao colonizador português e a transplantação de suas instituições para o interior do Estado imperial brasileiro. As estruturas de poder patrimonialista estamental plasmada historicamente pelo Estado português para sua colônia americana, ainda hoje, são recuperadas como elemento explicativo das origens das mazelas brasileiras. Não me interessa aqui ratificar essa assertiva ou condená-la. O que me interessa é apresentar a explicação similar do médico Manoel Bomfim (1868 – 1932), que sem mobilizar o conceito de patrimonialismo de Max Weber –, em seu primeiro ensaio histórico-sociológico A América Latina: males de origem (1905), utiliza o conceito de conservadorismo essencial para explicar traços da herança portuguesa que se cristalizaram no modelo de atuação estatal e nas demais dinâmicas sociais brasileiras.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Attribution-Non Commercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0)
You are free to:
Share— copy and redistribute the material in any medium or format and
Adapt— remix, transform, and build upon the material.
Under the following terms:
Attribution — You must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may do so in any reasonable manner, but not in any way that suggests the licensor endorses you or your use.
Non Commercial — You may not use the material for commercial purposes.
No additional restrictions — You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.