O historiador da arte como colecionador de vestígios – Aby Warburg e a ciência da cultura
DOI:
https://doi.org/10.5380/sclplr.v5i1.68200Palavras-chave:
Imagens, Vestígios, Continuidade histórica, Teoria da Cultura, AntiguidadeResumo
A obra de Aby Warburg (1866-1929) representa um marco importante para o campo da história da arte, sobretudo, ao aproximar a ciência da arte com a antropologia visual, sociologia da arte e a história num complexo conceito de ciência da cultura. Assim, como historiador da arte, Warburg propõe a questão da transmissibilidade de valores da Antiguidade a partir do seu conceito de vida-póstuma [Nachleben]. O presente artigo pretende analisar o dilema e as consequências do legado intelectual de Warburg tomando como base as ideias de vestígio e continuidade da Antiguidade. Nessa perspectiva, mostraremos através da análise da pintura italiana de Botticelli, a arte dos índios Pueblos da América do Norte e a escultura de Laocoonte a “sobrevivência” das imagens e símbolos da antiguidade adotando como referencial teórico as análises de Warburg sobre a ciência da cultura.
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