O historiador da arte como colecionador de vestígios – Aby Warburg e a ciência da cultura

Autores

  • Wanderson Barbosa dos Santos Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v5i1.68200

Palavras-chave:

Imagens, Vestígios, Continuidade histórica, Teoria da Cultura, Antiguidade

Resumo

A obra de Aby Warburg (1866-1929) representa um marco importante para o campo da história da arte, sobretudo, ao aproximar a ciência da arte com a antropologia visual, sociologia da arte e a história num complexo conceito de ciência da cultura. Assim, como historiador da arte, Warburg propõe a questão da transmissibilidade de valores da Antiguidade a partir do seu conceito de vida-póstuma [Nachleben]. O presente artigo pretende analisar o dilema e as consequências do legado intelectual de Warburg tomando como base as ideias de vestígio e continuidade da Antiguidade. Nessa perspectiva, mostraremos através da análise da pintura italiana de Botticelli, a arte dos índios Pueblos da América do Norte e a escultura de Laocoonte a “sobrevivência” das imagens e símbolos da antiguidade adotando como referencial teórico as análises de Warburg sobre a ciência da cultura.

Biografia do Autor

Wanderson Barbosa dos Santos, Universidade de Brasília

Doutorando em Sociologia pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília – UnB, pela linha de pesquisa Teoria e pensamento social.

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Publicado

2019-08-01

Como Citar

Santos, W. B. dos. (2019). O historiador da arte como colecionador de vestígios – Aby Warburg e a ciência da cultura. Sociologias Plurais, 5(1). https://doi.org/10.5380/sclplr.v5i1.68200

Edição

Seção

Artigos