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POLÍTICAS SOCIAIS: ESTRATÉGIAS DE GOVERNAMENTALIDADE

Vinicius Armiliato

Resumo


A partir da consideração de que as políticas públicas são ações racionalizadas pelo Estado, pretendo apontar neste artigo o ponto de contato das discussões teóricas das políticas públicas, com a idei a de governamentalidade biopolítica proposta por Michel Foucault. O artigo está delimitado em torno das políticas sociais, marcantes no surgimento e desenvolvimento do Welfare State. São apontados alguns fatores que fizeram do Estado um operador da provisã o de determinados serviços, sob a ótica do conceito da governamentalidade biopolítica. Quais seriam os fins das políticas sociais e de que forma elas passam a ser importantes para a manutenção do Estado? Uma das interpretações sobre políticas sociais é que estas se caracterizam como manobras que o Estado lança mão com o fim de manter-se em equilíbrio enquanto entidade autônoma. Para tanto é preciso canalizar, direcionar, controlar os fluxos da população, oferecendo impulso para desenvolvimento em determinad os setores quando conveniente ou, de modo contrário mas também conveniente, reduzindo incentivos. As políticas sociais funcionariam como uma das ferramentas que assumem um compromisso com a potência do próprio Estado. A governamentalidade biopolítica, esca ncarada como um controle dos fluxos da população, incentivando ou não que determinadas classes acessem determinados saberes e lugares, pode ser contemplada lançando um olhar para programas de políticas sociais, como de previdência, educação, geração de emprego, entre outros.

Palavras-chave


Governamentalidade. Políticas Sociais. Estado. Foucault.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/sclplr.v1i2.64768

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