Tropicalismo, nacionalismo e contracultura: as afinidades entre a canção e o teatro tropicalistas (1966-1969)

Autores

  • Vinícius Tadeu Milani

DOI:

https://doi.org/10.5380/sclplr.v4i3.62826

Palavras-chave:

tropicalismo, nacionalismo, arte e sociedade, ditadura militar

Resumo

O “movimento” Tropicalista constituiu-se e consolidou-se no período de 1966 e 1969, dialogando com as diversas esferas da produção cultural brasileira. As encenações das peças O Rei da vela (1933) e Roda Viva (1968), ao lado do álbum Tropicália ou Panis et Circensis (1968) e do compacto É proibido proibir (1968) representam diferentes respostas, na produção teatral e musical, de um processo que causou grande impacto na cultura brasileira, e especificamente entre as esquerdas, que cristalizavam uma produção artística com diferenciadas propostas nacionais-populares. As inovações, incorporações, rupturas, e a radicalização estética operada por Caetano Veloso e José Celso, são temas abertos à análise em torno do diálogo entre suas produções e das críticas às propostas nacionais- populares. Em nossa pesquisa, pretendemos analisar tanto os debates em torno dos álbuns e das peças, como as suas letras e encenações. Nosso objetivo é lançar luz sobre as afinidades existentes entre as obras dos artistas destacados, e como essas afinidades nos permitem problematizar a relação entre produção cultural e processo social de determinado período da história brasileira. 


Palavras-Chave: tropicalismo; nacionalismo; arte e sociedade; ditadura
militar.

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Publicado

2019-04-07

Como Citar

Milani, V. T. (2019). Tropicalismo, nacionalismo e contracultura: as afinidades entre a canção e o teatro tropicalistas (1966-1969). Sociologias Plurais, 4(3). https://doi.org/10.5380/sclplr.v4i3.62826