Farmácia (d)e manipulação: O discurso da indústria farmacêutica em uma abordagem pragmática
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v18i2.90743Palavras-chave:
Discurso da indústria farmacêutica, Manipulação, Pandemia de Covid-19, Pragmática.Resumo
Trabalhos recentes em pragmática cognitiva evidenciam como a pandemia de Covid-19 resultou em uma série de fenômenos do interesse tanto das Ciências da Saúde quanto das Ciências Sociais e Humanas, suscitando a necessidade de integrar diferentes orientações acadêmicas em uma guinada interdisciplinar. Este trabalho propõe um estudo preliminar sobre o discurso da indústria farmacêutica, inserindo-se na perspectiva contemporânea da pragmática cognitiva e partindo de uma abordagem teórica e de análise de corpus. Serão integradas a Teoria da Relevância (SPERBER; WILSON, [1986]1995) e seus desdobramentos: a Epidemiologia das Representações (SPERBER, 1985) e a Vigilância Epistêmica (SPERBER et al., 2010). À luz da Teoria da Relevância, pode-se elucidar o processo interpretativo de um indivíduo/audiência que se depara com enunciados da indústria farmacêutica; a Epidemiologia das Representações auxilia na compreensão dos processos de distribuição de informações e representações culturais oriundas dessa indústria; e a Vigilância Epistêmica concerne à dimensão sociocognitiva dos mecanismos de filtragem que avaliam a confiabilidade das informações e suas fontes. A proposta de uma perspectiva da pragmática cognitiva pretende contribuir para a ampliação do estudo do discurso da indústria farmacêutica e para uma maior explicitação sobre se tratar de um discurso de saúde, propaganda ou manipulação.
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