Pandemia e a nova (?) estrutura de sentimento: uma reflexão baseada em Kim Stanley Robinson e Raymond Williams
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v17i4.87066Palavras-chave:
Pandemia, Crítica, Ficção científica, Estrutura de sentimentoResumo
Este artigo faz parte de uma pesquisa mais ampla e procura compreender avaliações críticas da produção artística e dos movimentos mais amplos da sociedade diante da catástrofe representada pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Com esse intuito, reflete sobre a figuração da catástrofe e das estratégias que a humanidade tem forjado (desejado e executado) para lidar com ela na arte e na crítica. O recorte aqui privilegiado foca na pandemia que se alastrou pelo mundo no início de 2020 e seus impactos na reflexão crítica de Kim Stanley Robinson, escritor estadunidense de ficção científica cujos comentários sobre a pandemia são analisados. O suporte teórico da discussão apoia-se no conceito de estrutura de sentimento, de Raymond Williams, bem como em sua discussão acerca da ficção científica, e também tira consequências da perspectiva da epistemologia indígena de Ailton Krenak e de uma análise de dados do próprio gerenciamento da pandemia pelo mundo (tais como a quantidade de vacinas aplicadas em diferentes países). Este estudo considera que a ficção científica proporciona um espaço privilegiado para a elaboração dos medos e das esperanças da humanidade diante da catástrofe, com grande potencial de produção de conhecimento.
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