Superando a análise fragmentada da dominação: Uma revisão feminista decolonial da perspectiva da interseccionalidade
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v17i1.84444Palavras-chave:
Feminismo decolonial, Gênero, Raça, Classe, Sexualidade.Resumo
O presente artigo consiste em uma apresentação da discussão feita pela escritora e teórica do feminismo decolonial Yuderkys Espinosa Miñoso, que considerou analisar a dificuldade da razão feminista, conceito elencado por ela mesma, das teorias clássicas do feminismo, em abandonar o gênero como categoria fundamental de sua análise, buscando uma superação da ideia universalista e homogeneizante da categorização do conceito de mulher dentro dessas teorias. De forma crítica, a autora denuncia não somente as correntes clássicas do feminismo, mas também as falhas das correntes que se propuseram a ser críticas àquelas e acabaram caindo no reducionismo devido às limitações de onde essas revisões críticas surgiram, principalmente em relação às condições materiais nas quais essas revisões críticas foram feitas, partindo das posições que ocupam aqueles que elaboram essas teorias na matriz de poder, sendo geralmente mulheres brancas, de classe média, uma análise acerca da perspectiva da interseccionalidade acaba sendo elemento necessário para a superação da opressão, que não é somente opressão de gênero, mas co-constituída pela tríade: raça, classe e sexualidade.
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