A performance do Selvagem em Hilda Hilst e Sylvia Plath

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v17i1.82930

Palavras-chave:

Hilda Hilst, Sylvia Plath, Literatura Comparada, Performance de gênero, Feminismo

Resumo

Este trabalho propõe uma leitura comparativa entre os poemas “XVI”, do livro Amavisse, de Hilda Hilst, e “Lady Lazarus”, do livro Ariel, de Sylvia Plath a partir daquilo que os textos parecem oferecer como possibilidade: a construção de um feminino não binário, colocado ao lado daquilo que, tradicionalmente na civilização ocidental, foi relegado ao mundo do selvagem. Para isso, partimos das leituras sobre literatura e feminino de Gilbert e Gubar (2000), a problematização dessa leitura feita por Showalter (1994) e concluímos com uma análise a partir do conceito de performatividade de gênero de Butler (2009).

Biografia do Autor

Thais Travassos, Universidade de Taubaté (UNITAU), Taubaté, São Paulo.

Mestre em Letras pelo programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da USP (Universidade de São Paulo), é graduada em Letras Português/Inglês pela UNITAU (Universidade de Taubaté). Atualmente é professora de Literatura Brasileira, Teoria Literária e Literatura Comparada na graduação em Letras da Universidade de Taubaté. Também leciona Literatura e Produção Textual no Ensino Médio. Atua principalmente nos seguintes temas: literatura e sociedade, literatura brasileira, estrutura narrativa, Guimarães Rosa, literatura comparada e teoria literária.

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Publicado

2022-03-04

Como Citar

Travassos, T. (2022). A performance do Selvagem em Hilda Hilst e Sylvia Plath. Revista X, 17(1), 128–142. https://doi.org/10.5380/rvx.v17i1.82930