Rumo a uma pedagogia colonial no/do Sul global
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78826Palavras-chave:
Decolonial, Educação, Pedagogia, Pensamento, PráxisResumo
O presente artigo discute as relações interpessoais que se desenvolvem no espaço de sala de aula entre professores e alunos, considerando a importância dos conteúdos curriculares nessa interação. É necessário que os professores reconheçam a pluralidade e a diversidade das formas de viver, estar, ser, pensar dos alunos, de modo a não incorrer em ações excludentes fundamentadas na colonialidade. Decolonizar a educação significa, entre outras coisas, reconhecer que os indígenas, camponeses, afro ou surdos, chegam à universidade não apenas para aprender, mas também para ensinar. A decolonialidade da educação é alcançada na mesma medida em que a validade e a importância dos “outros” conhecimentos não formalizados pela matriz colonial são reconhecidas. Finalmente, se queremos implantar a biopráxis pedagógica decolonial, devemos fazê-lo com a intenção de configurar o pensamento decolonial, lembrando que as pedagogias decoloniais exigem que os professores desenvolvam o pensamento a partir das margens e da fronteira.
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