Rumo a uma pedagogia colonial no/do Sul global

Autores

  • Alexander Ortiz Ocaña Universidade de Magdalena, Santa Marta, Colômbia http://orcid.org/0000-0001-5594-9422
  • María Isabel Arías López Universidade de Pamplona a distância. Pamplona, Espanha.
  • Zaira Esther Pedrozo Conedo Instituição Educativa Thelma Rosa Arévalo. Varela, Colômbia
  • Clayton Fiori Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná. Brasil https://orcid.org/0000-0002-3023-8533

DOI:

https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78826

Palavras-chave:

Decolonial, Educação, Pedagogia, Pensamento, Práxis

Resumo

O presente artigo discute as relações interpessoais que se desenvolvem no espaço de sala de aula entre professores e alunos, considerando a importância dos conteúdos curriculares nessa interação. É necessário que os professores reconheçam a pluralidade e a diversidade das formas de viver, estar, ser, pensar dos alunos, de modo a não incorrer em ações excludentes fundamentadas na colonialidade. Decolonizar a educação significa, entre outras coisas, reconhecer que os indígenas, camponeses, afro ou surdos, chegam à universidade não apenas para aprender, mas também para ensinar. A decolonialidade da educação é alcançada na mesma medida em que a validade e a importância dos “outros” conhecimentos não formalizados pela matriz colonial são reconhecidas. Finalmente, se queremos implantar a biopráxis pedagógica decolonial, devemos fazê-lo com a intenção de configurar o pensamento decolonial, lembrando que as pedagogias decoloniais exigem que os professores desenvolvam o pensamento a partir das margens e da fronteira.

Downloads

Publicado

2021-02-19

Como Citar

Ortiz Ocaña, A., Arías López, M. I., Pedrozo Conedo, Z. E., & Fiori, C. (2021). Rumo a uma pedagogia colonial no/do Sul global. Revista X, 16(1), 118–147. https://doi.org/10.5380/rvx.v16i1.78826