A RELAÇÃO ENTRE TEXTO E IMAGEM EM CUMBE: UMA ANÁLISE DA TRADUÇÃO DO CONTO SUMIDOURO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i2.71586Palavras-chave:
Tradução, Quadrinho, Texto, Imagem.Resumo
Apesar de publicações relativamente recentes (VENUTTI, 2008; KAINDL, 1999), a modalidade de tradução de quadrinhos ainda figura uma posição desvalorizada e até mesmo esquecida dentro da área de Estudos da Tradução. Com base nesse panorama, o presente artigo tem como objetivo tecer uma breve discussão acerca da tradução de HQs e a influência que a justaposição entre texto e imagem infligem no processo tradutório. Para tanto, foi escolhido para análise o romance gráfico Cumbe, de Marcelo D’Salete, e a versão para a língua inglesa do conto Sumidouro. A obra, que foi traduzida e publicada por uma editora norte-americana em 2017, é composta por quatro contos cujos enredos transmitem histórias de negros escravizados durante o Ciclo do Açúcar no Brasil. Tais contos, por sua vez, apresentam uma linguagem verbal e visual próprias, muitas vezes com palavras de origem Banto e explicação de termos e imagens em um glossário ao final do livro. Dessa maneira, foi selecionado o conto Sumidouro e, comparando e contrastando as versões original (brasileira) e traduzida (norte-americana), foram encontradas algumas adaptações próprias à tradução de quadrinhos, as quais envolveram modificações na mensagem verbal e visual.
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