UMA FLOR NASCEU NO RIO! PAPÉIS DOS ACTANTES NA ENCENAÇÃO NARRATIVA EM CHARGES SOBRE MARIELLE FRANCO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rvx.v15i2.71457Palavras-chave:
Semiolinguística, Histórias em quadrinhos, Narrativa, Charge, Marielle Franco.Resumo
Dotados de linguagem autônoma e recheados de recursos multimodais, os textos em quadrinhos superam o senso comum que outrora os considerava um tipo de literatura infantil ou menor e ganham cada vez mais diversidade e importância, potencializados pelas mídias digitais contemporâneas. Esse tipo de arte sequencial (EISNER, 2010) têm caráter essencialmente narrativo, por meio do qual se volta para a construção de um universo de representação das ações humanas, oriundo, por sua vez, de uma tensão entre realidade e idealização (CHARAUDEAU, 2009). Como parte desse universo, a charge desenrola, aos olhos do leitor, pequenas narrativas sobre fatos noticiados na mídia jornalística, quase sempre em um único quadrinho, temperando-as com humor e ironia. Assim, a charge funciona como “porta-voz” da sociedade, interpretando-a (TEIXEIRA, 2005). Na pesquisa que ora se apresenta, descreveremos de que maneira a organização narrativa pode servir ao propósito comunicativo das charges, funcionando como um mecanismo importante na produção de seus efeitos de sentido. O corpus analisado são cinco peças de cartunistas brasileiros que tematizam o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
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