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O PROBLEMA DA ADEQUAÇÃO DOS PARÂMETROS DO QUADRO EUROPEU COMUM DE REFERÊNCIA E "A NECESSIDADE DE EMERGIR COMO OS OUTROS DE NÓS MESMOS”

Elaine Roschel Nunes, Franziska Lorke

Resumo


Há muito tempo, aprender uma língua não significa mais decorar vocábulos e usá-los de acordo com o enunciado do exercício. A comunicação, a mediação lingüística e a competência cultural são alguns aspectos em evidência na presente fase do ensino de línguas estrangeiras. Todos estes termos vêm sendo levantados dentro de um contexto histórico-cultural específico, onde as fronteiras e identidades são repensadas.

Em meio aos novos desafios deste momento histórico, o professor de alemão como língua estrangeira no Brasil se depara com a fixidez, ainda presente, na determinação das diretrizes para o desenvolvimento de seu trabalho.

 

A proposta deste artigo é apresentar as recomendações do Quadro Comum Europeu de Referência (doravante: QCER) a serem aplicadas no ensino de alemão em contexto brasileiro e discutir as seguintes questões:

- Quais os objetivos gerais do QCER e quais as vantagens e desvantagens para a aplicabilidade do Quadro no contexto sul - brasileiro?

- Partindo da visão pós-colonial, que tipo de reflexões e questionamentos devem estar presentes durante a determinação dos objetivos educacionais com base em um quadro europeu implantado em solo brasileiro?

Como base para nossa discussão, utilizaremos como referência os conceitos da obra de Homi K. Bhabha (2010), com foco no contexto do ensino de alemão como língua estrangeira.

Palavras-chave: Quadro Comum Europeu de Referências, diversidade, ensino de alemão.

 


Palavras-chave


Quadro Comum Europeu de Referências, diversidade, ensino de alemão

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v2i1.2011.22892