TÉCNICAS AGRÍCOLAS, PRESERVAÇÃO E IMPACTOS AMBIENTAIS NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v36i0.43667Palabras clave:
Agricultura modernizada, Transformações tecnológicas, Impactos ambientais.Resumen
O principal objetivo deste artigo é analisar as implicações das transformações tecnológicas da agricultura paranaense e os impactos ambientais decorrentes dessas mudanças estruturais, elegendo como cenário a região Oeste do Paraná. O modelo agrário tecnológico introduzido na agricultura brasileira desde a década de 1950, e, posteriormente (década de 1970), especificamente no quadro agrícola paranaense, tem como uma de suas características centrais a exclusão dos pequenos produtores, estimulando a produção de cultivos de elevada cotação comercial (commodities), os quais por sua natureza requerem extensas áreas de plantio, em detrimento dos alimentos produzidos pela maioria dos produtores. Cabe destacar que a pressão do setor industrial sobre o setor agrícola, fortalecido após o processo de industrialização e de internacionalização do capital, é significativa. A metodologia empregada envolveu a revisão bibliográfica, relacionando os ciclos econômicos que marcaram a ocupação do território paranaense e a exploração dos recursos naturais, como também a manutenção das áreas de preservação ambiental, mais especificamente o Parque Nacional do Iguaçu, instituído em 1939, como reserva de Proteção Integral. A análise dos resultados permitiu considerar o caráter de dispersão das mudanças tecnológicas na agricultura do Estado do Paraná, entendendo que nem todas as regiões do Estado se tecnificaram e mecanizaram ao mesmo tempo.
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