JOGOS PAISAGÍSTICOS: MAPAS E ATLAS COMO CONCEITOS OPERATIVOS

Autores

  • Frederico Canuto Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5380/raega.v30i0.36091

Palavras-chave:

Paisagem, espasmos, cartografia, narrativas.

Resumo

O presente artigo coloca em discussão a produção de paisagens como prática que pode envolver diferentes agentes e percepções, não sendo estreitamente vinculado a um único olhar dito objetivo. A partir de tal discussão, mapas e atlas, instrumentos cartográficos por demais usuais, são aqui transformados em conceitos para se pensar a paisagem e sua produção na contemporaneidade levando em conta diferentes recortes epistemológicos, pontos de vista, agentes e sujeitos. Usando o conceito de espasmos advindo da critica do filósofo francês Gilles Deleuze a respeito das pinturas Francis Bacon, tais operadores serão discutidos como espaços autônomos de produção de paisagens a despeito de qualquer imagem exterior existente a priori. Serão usadas duas obras que, por sua vez, apontarão para a definição destes mesmos operadores: o trabalho artístico participativo Alter Bahnhof Vídeo Walk dos artistas Janet Cardiff e George Miller apresentado na DOCUMENTA XIII de Kassel em 2012 e o site interativo We feel Fine. An Exploration of Human Emotion, in Six Movements feito pelos designers Jonathan Harris e Sep Kamvar. E na conclusão, pretende-se discutir o mapa e atlas não como instrumentos de leitura de um real, mas eles mesmos como um real narrativo.

Referências

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Publicado

2014-04-08

Como Citar

Canuto, F. (2014). JOGOS PAISAGÍSTICOS: MAPAS E ATLAS COMO CONCEITOS OPERATIVOS. RAEGA - O Espaço Geográfico Em Análise, 30, 184–199. https://doi.org/10.5380/raega.v30i0.36091

Edição

Seção

Artigos