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A abordagem ambiental na geografia – possibilidades na pesquisa e limitações do geógrafo ao monitoramento

Carlos Augusto de Figueiredo MONTEIRO

Resumo


Ao agradecer a honra do convite para estar com vocês hoje neste encontro, desejo enfatizar que sou um geógrafo de carreira encerrada há praticamente doze anos, a partir de minha aposentadoria como Professor Titular da USP. Dentre os campos de pesquisa, ao lado do climatológico, o "ambiental", que lhe seguiu, ocupou parte de minhas preocupações.Em ambos os campos - climatologia e ambiental - deixei obra escrita que, para mim, já assume foros de passado histórico. Fico na dúvida se ela esteve "adiantada", e como tal, os ecos ainda ressoam com certo grau de interesse ou, se é apenas a amizade e consideração pelo meu passado que explica este interesse em ouvir-me "ainda".

Para este encontro, gostaria de abordar alguns tópicos especiais que, seguindo a experiência por mim vivida, possibilitará um diálogo entre nós. Um encontro entre experiência passada e curiosidade presente.

Tentarei abordar aqui como pretexto a discussão: 1) as raízes epistemológicas da relação homem-ambiente na geografia; 2) a evolução da "questão ambiental" paralelamente à evolução da geografia neste século XX; 3) o acento interdisciplinar e as dificuldades metodológicas em promover estudos ambientais efetivamente básicos à monitoria. E, a propósito dos temas, extrair de minha experiência vivida, algumas ilustrações sobre os problemas levantados. Após o que, espero eu, tenhamos tempo para trocar algumas ideias úteis ao trabalho de vocês. (Conferência proferida por ocasião da instalação do Curso de Mestrado em Geografia da Universidade Federal do Paraná - Curitiba, abril de 1999).


Palavras-chave


Abordagem Ambiental; Geografia; Questão Ambiental

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v3i0.18221