O desenvolvimento sustentável: uma palavra e as coisas
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v2i0.17999Palavras-chave:
Epistemologia, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, política desenvolvimentista, análise discursivaResumo
A discussão sobre o desenvolvimento sustentável é um exercício interessante para se entender as novas formas do relacionamento entre a ciência e a política que surgiram durante os trinta anos passados. Originalmente vindo do âmbito da economia e modificado por abordagens ecológicas, o conceito se transformou, durante os anos 80, em palavra-chave nas discussões internacionais e interdisciplinares sobre o desenvolvimento em sua relação com a natureza. Percebe-se que várias qualidades clássicas da metodologia científica, como exatidão das definições e termos técnicos, epistemologias disciplinares e rígidas formulações de teorias, perderam gradativamente sua relevância durante esse processo. Isso colocou os limites da própria ciência acadêmica em questão. Através de uma crítica do economicismo ecológico, que até hoje domina no discurso, abre-se um espaço para a incorporação de abordagens epistemológicas diferentes da ciência pura como atividades sociais, métodos psico-analíticos e até mesmo atividades da arte e da religião. O discurso do desenvolvimento sustentável apresenta-se, deste modo, como uma modificação cultural do próprio meio académico nas condições da pós-modernidade.
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