Natureza, sociedade e cultura: a Amazônia (re)inventada a partir de seus topônimos
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v19i0.13975Palavras-chave:
Amazônia, Toponímia, Identidade, Lugar.Resumo
Esta abordagem pauta-se na análise das toponímias decifrando o seu papel no processo de significação e percepção dos lugares. A forma como os indivíduos identificam-se e territorializam-se com os lugares na Amazônia, resulta dos processos de (re) ocupação influenciados por sujeitos ou “coisas”, valores religiosos (como os lugares com nomes advindos da fé católica e evangélica com representação de feições geográficas ou episódios bíblicos); interesses políticos (lugares com nome alusivos às de cidades portuguesas); e toponímias advindas dos aspectos naturais e culturais. Para Magalhães “cada nome é uma descrição do objeto que representa, porque cada silaba diz uma idéia” (1940 apud MELLO, 1967, p. 162). Logo, as toponímias amazônicas possuem uma pluralidade referente aos valores individuais.
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