Open Journal Systems

Aspectos relacionados ao uso e apropriação de praças em áreas centrais de cidades: transformações e permanências

Guilhermina Castro Silva, Wilza Gomes Reis Lopes, João Batista Lopes

Resumo


A Praça Landri Sales, após um projeto de revitalização, voltou a ser um local propício às atividades urbanas e utilizado pela população. Este trabalho teve como objetivo identificar as alterações comportamentais do uso da praça desde a sua construção até hoje e os benefícios e/ou problemas ambientais causados pelas atividades exercidas no local, seu equipamento mobiliário e identificar as atividades econômicas existente. Com a reforma realizada em 2006, a Praça Landri Sales recuperou a sua função original e foram restabelecidos seus equipamentos e sua cobertura vegetal. O órgão público, desde a sua reforma, não permitiu que ambulantes e camelôs permanecessem neste espaço. Esta praça apresenta lazer ativo e passivo, mas infelizmente apresenta, também, sinais de vandalismo e falta de manutenção do mobiliário e equipamentos urbanos, principalmente no que se refere à iluminação.


Palavras-chave


praça, lazer, mobiliário urbano.

Texto completo:

PDF

Referências


ALEx, S. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2008.

ALMEIDA, C. M. Seguindo nossos trilhos.Teresina: Gráfica Impresso, 2005. v. 1.

BARTALINI, v. Praça: a forma mais que difícil. In: Paisagens em debate. São Paulo: fAU, nov. 2005.

CASTELLO, L. A percepção de lugar: repensando o conceito de lugar em arquitetura-urbanismo. Porto Alegre: PROPAR-UfRGS, 2007.

CASTELO BRANCO, A. E. Urbanização e Clima em Teresina. Caderno de Teresina, Teresina, ano xv, n. 35, p. 10-15, mar. 2003.

CAvALCANTI, G. S. A Praça Landri Sales. Jornal do Piauí, Teresina, p. 7, 31 ago. 1958.COLÉGIO exige livros novos e prejudica pais de alunos. Jornal Diário do Povo, Teresina, Cidade, p. 11. 11 jan. 1997

DE ANGELIS, B. L. D.; CASTRO, R. M. de; DE ANGELIS NETO, G. Metodologia para levantamento, diagnóstico e avaliação de praças no Brasil.Engenharia civil UM., Guimarães - Portugal, v. 20, n. 1, p. 57-70, 2004.DIAS, C. de C. Piauí: projetos estruturantes. Teresina: Alínea Publicações Editora, 2006.f

EIBER, S. D. Áreas verdes urbanas imagem de uso – o caso do Passeio Público de Curitiba – PR. RA ́EGA, Curitiba: Editora UfPR, n. 8, p. 93-105, 2004.

GARCIA, J. R. Imagens da cidade verde. Rio de Janeiro: Litteris Editora, 2000.

GOMES, M. A. S.; SOARES, B. R. A vegetação nos centros urbanos: considerações sobre os espaços verdes em cidades médias brasileiras. Estudos Geográficos, 1. Rio Claro, p. 19-29, 2003.

GRAEff, E. A. Edifício. São Paulo: Editora Projeto, 1986 (Cadernos brasileiros de arquitetura, 7).IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades.

IBGE, Brasília. 2007. Disponível em: . Acesso em: 24/7/2008.

LAMAS, J. M. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade.Porto: Fundação Calouste Gulbenkian/Fundação para a Ciência e a Tecnologia, 2004.

LANDIM, P. da C. Desenho da paisagem urbana: as cidades do interior paulista. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

LOBODA, C. R.; DE ANGELIS, B. L. D. Áreas verdes públicas urbanas: conceitos, usos e funções. Ambiência, Guarapuava - PR, v. 1, n. 1, p. 125-139, jan./jun. 2005.

MACEDO, S. S. Espaços Livres. Paisagem e Ambiente: ensaios. São Paulo: fAUUSP, n. 7, p.15-56, 1995.

MARANHÃO, N. feira do livro usado teve o movimento triplicado ontem. Jornal Diário do Povo, Teresina, 13 fev. 2005, Cidades, p. 5.

MARqUES, L. v. C. Praça Landri Sales (Praça do Liceu) Teresina – Piauí (1958-2005): aspectos históricos e paisagísticos, 2005, 27p. Trabalho de conclusão de Curso (Especialização em Paisagismo) - Instituto Camilo Filho, Teresina, 2005.

MARTINS, E. Guia de Teresina. Teresina: Gráfica IBGE, 1959.

MONTEIRO, L. R. Relatório da Câmara Municipal de Teresina. Teresina: Graphica Esperança, 1943.

MONTENEGRO, G. N. A produção do mobiliário urbano em espaços públicos: o desenho do mobiliário urbano nos Projetos de Reordenamento das Orlas do Rio Grande do Norte, 2005, 192p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2005.

PERIGOSA explosão. O Dia, Teresina, ano v, n. 316, p. 4, 1955.

PINHEIRO, J. de q.; ELALI, G. A.; fERNANDES, O. S. Observando a interação pessoa-ambiente: vestígios ambientais e mapeamento comportamental. In: PINHEIRO, J. Q.; GÜNTHER, H. (Orgs.). Métodos de pesquisa nos estudos pessoa-ambiente. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008, p. 75-104.PRAÇAS. Jornal do Piauí, Teresina, Cidade, p. 2. 10 nov. 1957.

SÁ CARNEIRO, A. R.; MESqUITA, L. B. Espaços livres do Recife. Recife: Prefeitura Municipal do Recife/ Universidade federal de Pernambuco, 2000.

SEMPLAN – Secretaria Municipal de Planejamento. Mapa digital da Praça Landri Sales, 2006.

SIRKIS, A. O desafio ecológico das cidades. In: TRIGUEIRO, A. (Coord.). Meio ambiente no século 21: especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, 2003, p. 215-229.

SPIRN, A. W. O jardim de granito: a natureza no desenho da cidade. Tradução de: Paulo Pellegrino. São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 1995.

vARGAS, H. C. Espaço terciário: o lugar, a arquitetura e a imagem do comércio. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2001.




DOI: http://dx.doi.org/10.5380/raega.v18i0.13555